Papo em dia…

O tempo melhorou, mas ainda está lesco-lesco. Fui na clínica ortopédica ontem, um dia antes do agendado, para uma avaliação do dedinho do pé, não aguentava mais aquela imobilização. Felizmente, está tudo bem e o pezinho está livre. Ainda dói um pouco, tenho que pisar com jeito e botar de molho na água quente algumas vezes por dia (não botei nenhuma vez, ainda…rs).

Apesar de não estar dando praia, estou curtindo meus primeiros dias de férias, na boa. Adorando ser dona do meu tempo, mesmo tendo coisas para resolver, afinal, o mundo não parou porque eu estou em descanso. O grande barato disso tudo é que eu estou absolutamente alheia ao trabalho. Totalmente desencanada, não tive sequer curiosidade, até aqui, de saber como está o assunto tal, o outro e o outro.

Nem quando precisei fazer contato com pessoas de lá, por outros motivos pessoais,  eu tive vontade de saber. Um “tudo bem?” básico, e pronto. Isso não é tão comum em mim, sou bem ligadona, ainda mais não estando viajando. Mas eu estava mesmo precisando demais sair do ar e estou conseguindo, fácil! Oba!

Hoje fui zanzar pelo comércio, em busca de uma roupitcha nova para o batizado de uma sobrinha, filha de um dos irmãos do meu marido, nós seremos os padrinhos. Ainda não a conhecemos, tem 6 meses e vamos viajar para o interior de SP para o evento, aproveitando para matar a saudade do povo.

A droga toda é que lá a temperatura oscila bastante. Tanto pode fazer um dia quentão, como um dia frio demais. Até pode começar de um jeito e depois modificar totalmente, lá é possível fazer as 4 estações em um único dia. Já passei cada sufoco!

Ano passado estava por lá, batendo perna com o marido pelo comércio, estava quente e eu de blusinha sem manga, tranquilamente.  Pouco antes do meio-dia, um vento repentino e a queda vertiginosa da temperatura, até o Vi que foi habituado se ressentiu, corremos para o hotel e em minutos estávamos super encasacados, pois o bicho pegou mesmo.

Então, não consigo fazer uma malinha simples, básica demais. Tenho que estar preparada para tudo. Sou muito calorenta. Mas quando faz frio de verdade, claro que eu sinto e não suporto, detesto frio. Detesto ter que me agasalhar muito. Amo comprar roupas, mas detesto ter que comprar roupas de frio, para depois quase não usar, já que no Rio não há essa necessidade toda. Daí ter que buscar algo que seja flexível, algo que seja meia-estação e se esfriar uma segunda pele e um casaco segurem as pontas…

Tenho boa noção do que seria perfeitinho, mas por onde andei não achei nada como imaginei, ainda. Vou procurar em outros lugares.  Para não perder a oportunidade (rs) comprei um macacão super bonito, estampado em tons de azul marinho, roxo, detalhes pink, mas que não é para frio, o tecido é fino e as mangas são curtas. Comprei porque o preço estava ótimo, uma boa promoção e eu sou gamada por macacões. Comprei sem experimentar, só de olhar sabia que ficaria legal. E ficou mesmo, já vi.

Então, já em outra loja,  achei por bem comprar um casaquinho preto que adorei, para o caso de o clima estar nem lá, nem cá e eu poder usar o macacão e ele ficar bem com o casaquinho.

O interessante é que eu saí principalmente para comprar presentinhos para os sobrinhos de lá, já que só os vemos uma vez por ano. Lembrancinhas, claro, mas bem carinhosas. Nem olhei para nada. Só pensava na minha roupa. Eu estou na minha prioridade.

Experimentei vestidinhos bonitos em algumas lojas, mas ainda quero ir em outros lugares antes de comprar, quero ver se acho aquilo que eu já tinha imaginado.

Andando pela rua, me olhando no reflexo das vitrines, percebi algo melhor do que vinha vendo ultimamente no meu perfil.  O abdomen imenso, as costas e quadris aumentados, mas já um pouquinho melhores, não há dúvida. Só eu mesma para perceber, mas é fato.

Também nos provadores fiquei menos invocada do que estava ficando ultimamente. Sem fechar os olhos para o que precisa melhorar muito, mas, conseguindo ver onde, mesmo discretamente, as coisas começam a se ajeitar, de mansinho. Isso gratifica muito, dá sensação boa de ‘sim, sempre vale a pena e sempre dá resultado, se houver determinação, perseverança, paciência, trabalho contínuo, sem lero-lero’.

Não tenho sido radical, não tenho feito nada diferente do que já sei que funciona. Adaptações, algumas, porque são necessárias, o organismo pede. Ele não é igualzinho ao que era em 2003, 2004, 2005… não é igualzinho a outro dia!

Eu sabia exatamente onde estava insistentemente errando e me mantinha na parada torta, portanto, foi por ali que comecei o acerto do passo. Consumo carboidratos, mas em quantidade bem menor, no dia-a-dia, à que vinha consumindo, que era maior do que a adequada. Como legumes, verduras e frutas diariamente, em 24 dias (contando com hoje) acho que só em um ou dois não consumi a quantidade adequada, mas ainda assim fiz o dia bem legal. Cuido para que a quantidade de proteínas, alimentos com ferro etc. seja bacana, cuido para que não haja negligência com os ricos em cálcio.

Cuido da diversidade, para o organismo não ficar acomodado e para eu mesma não enjoar. Para isso, muito me serve o leque bem aberto de opções, o que só foi possível por eu ter ao longo desses últimos 8 anos aceitado e aprendido a comer coisas que recusei por quase 50 anos.

Está sendo bem legal, porque está sendo tranquilo, sem qualquer apavoramento. Sem querer que num estalar de dedos o estrago seja revertido.

Quero deixar uma dica para quem não pode consumir alimentos que contenham Lactose. O ”Requeisoja”, da Arte Deli é bem gostosinho. Com 0% de colesterol e 0% de lactose, um sabor agradável, bem levinho. Eu comprei o natural, porque pensei no meu filho, que passa mal com requeijão comum e não gosta dos outros sabores.  Mas há com outros sabores. Este que eu comprei, pela calculadora de pontos do Vigilantes do Peso, uma colher de sopa vale 1 ponto. Bacana, não é?

Beijos, continuem bem a semana!